Despiu-se das palavras não ditas Deixando-as pelo chão De ladrilhos embaçados de brigas, Que não mais ensurdeceriam os corações Dos meio amantes. E tudo o que não falou Foi suficiente Para o quase amor. Ah! Quem já sentiu o quase Sabe que ele é tanto. E desse tanto que nada é Ela tirou proveito: ComContinuar lendo “Quase”
Arquivos da categoria: Poesias
PARA SUBLIME, IMPESSOAL
Para lua cheia, beijo. Para chuva, lençóis limpinhos. Para arco-íris, pedido. Para pôr-do-sol, Arpoador. Para Paranoá, passeio de barco. Para cheiro de mato, pés descalços. Para frutas no pé, roupas levinhas. Para colo de mãe, neto. Para flores, mel. Para amor, Eiffel. Para dias de sol, sal. Para amigo, conversa fiada. Para curvas perfeitas, Catedral.Continuar lendo “PARA SUBLIME, IMPESSOAL”
Uma quase poesia sobre saudade
Que a saudade em mim Não se apague Nem me consuma, Que me inspire, Não me enlouqueça E descanse, De vez em quando, Em você. Que a saudade em mim Não se apague Desiludida Nem se sustente De mentiras, Sobreviva de sonhos Contidos, Porém possíveis. Que a saudade em mim Não se apague E sussurreContinuar lendo “Uma quase poesia sobre saudade”
Possível
Trago em meu peito uma necessidade premente, Uma saudade infinita, Uma vontade improvável E um desejo incontrolável. Escolho sentimentos E guardo alguns num cantinho, Com medo que me escapem E me condenem à realidade. Assim, construo meu mundo Em uma dimensão diferente A que chamo possível. Lá, a saudade é acompanhada, A vontade é atendida EContinuar lendo “Possível”