Eu, de fato, não sou a melhor pessoa do mundo. Nunca tive a pretensão, até porque deve ser de uma chatice absurda. Permito-me deslizes, gritos, descontroles, insanidades, intolerâncias e, sobretudo, permito-me ser ridícula. Finjo ter bom senso e, de tanto fingir, acabo tendo mesmo. Sou uma farsa competente. Os sentimentos me movem, não as paixões,Continuar lendo “FARSANTE SENTIMENTAL”
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Criando estrelas
Hoje fui vencida pela madrugada. Abri os olhos, prontos para uma nova jornada, cedo demais até para a CEASA. Então fui tomada pelo desespero de voltar a dormir antes que os pensamentos também acordassem (sabe aquele momento em que você se dá conta de que acordou – embora o sonho permaneça vívido – e seContinuar lendo “Criando estrelas”
O que te prende?
Quando ainda era menina fiz minha primeira grande descoberta: era prisioneira do universo. Sem opções de fuga. Nenhum planeta habitável por perto. E se a Terra era pequena demais, a Via Láctea vazia demais e as outras galáxias distantes demais, para aonde ir? Estaria eternamente condenada a uma liberdade delimitada por um universo infinito, porémContinuar lendo “O que te prende?”
Quem muito de justifica, perde tempo
Nem tudo depende de justificativas. Certas coisas nascem prontas e justificadas. Porém, elas – as justificativas – vivem se procurando, gostam de dar satisfação e, para os casos justificados, escolhem-se por conveniência. Não é preciso explicar. Desnecessário. As razões são tão óbvias que só o autor do fato – com medo da culpa – fingeContinuar lendo “Quem muito de justifica, perde tempo”